A competição sempre esteve presente nas minhas veias, mas ela só passou da rua para a internet quando eu tinha 12 anos, quando abriram uma lan house perto de casa. Era o máximo! Jogava Counter-Strike com os moleques, Grand Chase… Uma farra sem igual.
Só fui ter o meu primeiro computador depois, mas a internet não era lá muito boa. Pior ainda: tenho duas irmãs e um irmão, e sempre que qualquer pessoa resolvia usar o Wi-Fi, adeus. Era impossível de jogar. Com só um ou dois megas de internet, quando alguém fazia qualquer coisa a latência dos jogos disparava. 100, 200, 500, 999!
Como a maioria das pessoas que começaram a jogar LoL, quando fui introduzido pelos meus amigos lá em 2013, achei o jogo uma merda. Parei depois de pouco tempo, mas quando eventualmente voltei, já que geral jogava e eu não queria ficar de fora, nunca mais parei.
Aí aquele demoniozinho começou a falar no meu ouvido: “A molecada é melhor que você, hein! Eles são prata, ouro!”. Óbvio que eu não ia deixar barato, né?!
Sem saber de nada, comecei a jogar feito doido como dava em casa, com a internet lagada e brigando com meus irmãos pra conseguir ficar no computador. Quando terminei a primeira Md10 da minha vida, pá: BRONZE TRÊS.
Fiquei puto.
Pelo resto do ano, simplesmente não saí da frente do computador. Spammei jogo feito maluco, viciei em nome do lendário Dolly que ganhava cortando pipa da galera. E o pior é que os meus amigos nem eram tão vidrados assim, mas eu sempre levei essas coisas pro lado pessoal.
No final do ano, terminei a Season no Diamante, e meus amigos ficaram lá no Gold. O rei do Grajaú, filho!