A Brasil Game Show voltou ao Expo Center Norte este ano para trazer ao público os principais títulos que devem sair até o fim do ano. O Omelete esteve por lá e elege o melhor e pior da edição 2014 do principal evento de games do país. Confira:

O MELHOR

Ed Boon e Mortal Kombat X

O game de luta não poderia deixar de ser destaque simplesmente pela presença do criador da série, Ed Boon, que veio pela primeira vez ao Brasil para promover Mortal Kombat X e distribuir autógrafos para os fãs. Outro ponto positivo é que a NetherRealm sempre traz uma build atualizada. A versão mostrada na feira já tinha o recém-anunciado Quan Chi entre os personagens jogáveis.

Assassin’s Creed Unity

A franquia de conspirações históricas ocupou metade do estande da Ubisoft com dois títulos, Rogue e Unity. Disponível para Xbox One e PlayStation 4, o título baseado na Revolução Francesa surpreendeu com os detalhes de seu mapa e a inteligência artificial de multidões e de inimigos. Ele só poderia ter ficado melhor posicionado dentro do espaço da desenvolvedora na feira. As máquinas de teste ficavam num canto próximo à parede e eram difíceis de serem vistas.


Crédito: Twitter Warner

Espaços

Com um pavilhão a mais do que no ano passado, havia muito mais espaço para a circulação dos cerca de 250 mil visitantes esperados pela organização do evento. A distância maior entre os estandes também ajudou a formação das filas, principalmente em áreas mais concorridas, como as da Sony, da Microsoft e da Warner, que também abrigava games da Electronic Arts e da Capcom.

Praça de alimentação grande

Quem almoçou na BGS até agora não teve que se preocupar em achar um lugar na sentar: há muitas cadeiras e todas elas estão bem posicionadas, não ficando muito distantes das lanchonetes. A capacidade da praça de alimentação vai se provar importante no fim de semana, quando o evento deve receber mais pessoas.

O PIOR

Pavilhões vazios

O aumento do espaço pode ter dado um respiro para a circulação de pessoas, mas causou um efeito colateral: fez a feira parecer vazia. O público acabou se concentrando no pavilhão onde estavam as grandes produtoras e áreas importantes do evento, como as arenas de DotA, acabaram vazias durante a semana. Além disso, expositores interessantes, como os desenvolvedores indies, acabaram escondidos do público.


Crédito: Twitter Ubisoft

Filas

O velho problema da BGS se repetiu na edição de 2014: mesmo com áreas grandes, a quantidade de pessoas ainda era muito superior à capacidade dos estandes e filas enormes se formaram entre os games mais concorridos. É comum aguardar cerca de uma hora até colocar as mãos em um controle e a espera é ainda maior quando se trata de títulos concorridos como Call of Duty: Advanced Warfare e Battlefield: Hardline.

Falta de empresas importantes

Quem expôs games por lá fez bonito, mas era impossível não notar que faltaram grandes nomes do mercado, como Blizzard e Nintendo. Isso sem falar na ausência da Riot Games, que têm organizado eventos próprios com grande sucesso, poderia ter sido o diferencial na área de e-sports, que ficou vazia durante metade do evento.

Você foi à BGS 2014? O que achou de bom e de ruim? Deixe sua opinião nos comentários!

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