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Os melhores jogos de 2019 na opinião de Breno Deolindo

Sim, eu gostei bastante de Death Stranding

Por Breno Deolindo 23.12.2019 18H00

Finalmente chegou minha vez de falar sobre os meus jogos preferidos em 2019. Foi meu primeiro ano completo desde que entrei para o mundo de jornalismo de games, e acredito que aproveitei bastante esse tempo.

Em 2018, ainda bastante inseguro e afastado há bastante tempo do meu console, eu tinha muito a aprender sobre a indústria e como esse ramo do jornalismo funciona. Acredito que dei um passo grande nessa evolução em 2019, e que finalmente aprendi a fazer bons Reviews.

Foram quase trinta jogos zerados desde janeiro, incluindo tanto títulos que terminei para escrever críticas quanto outros que realmente quis jogar. Naturalmente, nem todos dessa lista são deste ano - inclusive, caso o nome desse texto fosse Os Melhores Jogos que Joguei em 2019, o primeiro lugar certamente seria de The Messenger.

Aproveito pra pedir desculpas aos entusiastas de Resident Evil 2 e Sekiro: não joguei nenhum dos dois, e provavelmente ficarei assim por um bom tempo, foi mal. Quanto a Pokémon Sword, ainda estou chegando no quarto ginásio, e receio que não esteja gostando tanto quanto meus colegas.

Sem maiores enrolações, seguem meus seis jogos preferidos de 2019, sem absolutamente nenhum critério para ordem:

Kingdom Hearts 3

Sem qualquer exagero, Kingdom Hearts é o jogo da minha vida. Provavelmente é a franquia que fez com que eu me apaixonasse pelos games e, de certa forma, que fez eu chegar ao The Enemy. Passei mais de metade da minha vida esperando por Kingdom Hearts 3, e apenas a existência desse jogo já parece um milagre para mim.

Um storytelling bastante confuso e mais expositivo do que necessário está ali, mas não ofusca a jogabilidade extremamente fluida, os cenários incríveis e as doses cavalares de fan service bem feito.

Life is Strange 2 - Wolves

O primeiro episódio de Life is Strange 2 esteve na minha lista do ano passado, e nada mais justo do que o último figurar nessa aqui. Wolves corrige o maior problema dos últimos capítulos e é o trecho mais intimista da saga dos irmãos Diaz.

Infelizmente o game passou muito longe de impactar tanto quanto o primeiro Life is Strange, em questão de público e repercussão, mas a segunda edição certamente vale a pena ser jogada, mesmo que tenha dois capítulos sofríveis.

Death Stranding

Tive uma relação muito estranha com a hype para Death Stranding: o trailer que revelava sua data de lançamento me deixou bastante ansioso para jogá-lo, mas o extenso e cansativo gameplay da TGS fez com que eu ficasse um pouco mais cauteloso.

No fim das contas, fui sem muitas expectativas para o game e gostei bastante. As longas caminhadas eram quase terapêuticas, principalmente quando abençoadas com a trilha sonora da banda Low Roar. Para quem sofreu com o frenético e tenebroso The Division 2, Death Stranding foi um excelente descarrego.

Isso se mistura com uma história bastante divertida, cheia de plot twists que, previsíveis ou não, são apresentados de maneiras interessantes. Conselho de amigo: dê uma chance a Death Stranding e tire suas próprias opiniões.

Control

Amei Alan Wake na época do meu saudoso Xbox 360, e estava bastante empolgado para Control. Em termos de gameplay, enredo, direção de arte e trilha sonora, todas as minhas expectativas foram atendidas, e acredito que qualquer elogio ao game seja chover no molhado, a essa altura do campeonato.

A única e gigantesca decepção fica com a parte técnica; minha experiência com o jogo no PlayStation 4 convencional foi sofrível e, como sempre reforço em conversas sobre Control na redação: se está escrito PS4 na capa do jogo, ele precisa rodar em todos os modelos de PS4, e o mesmo vale para o Xbox One.

Devil May Cry 5

Atingir o rank SSS com qualquer boneco de DMC5 é o mais puro deleite fornecido pela indústria dos games em 2019. Sério, só de lembrar do refrão de Devil Trigger tocando enquanto eu destroçava demônios, já dá um leve arrepio.

Extremamente competente com seus três personagens e estilos distintos de gameplay, o título merecia estar entre os indicados para Jogo do Ano no The Game Awards.

Sayonara Wild Hearts

Curtinho e relativamente simples, Sayonara Wild Hearts parece ter feito sob medida para mim: a paleta de cores é exatamente a minha preferida, e a trilha sonora é repleta de excelentes músicas pop - caso você tenha um quê de sinestesia como eu, é bem fácil enxergar as cores das músicas refletindo nos cenários do jogo.

Toda essa beleza artística se mistura com um gameplay bastante intuitivo e prazeroso, onde se entregar à música é a melhor maneira de conseguir boas pontuações.