E3 2015 | Jogamos Halo Guardians e testamos o HoloLens

Experiências foram breves, mas extremamente positivas

Por Érico Borgo 18.06.2015 22H21


Na manhã do último dia da E3 2015, antes da abertura do evento, fui convidado ao estande do Xbox para uma experiência especial de Halo 5: Guardians. Ao chegar no local, uma surpresa: um sujeito com um aparelho parecido com um binóculo veio medir a distância entre meus olhos.

Com o número anotado em um crachá, fui a uma sala de briefing, onde instrutores colocaram os visores do sistema de realidade aumentada da Microsoft, o HoloLens, sobre meu rosto. Trata-se de um aro ajustável com uma catraca, que vem da parte traseira da cabeça, logo acima da junção do pescoço, até o alto da testa. Dele, sai o visor em si, apoiado na altura das orelhas até o nariz, como um óculos de fundição ou coisa assim. Uma área grande de acrílico sem emendas.

Nesse visor, informações são projetadas de forma a parecerem espacialmente integradas ao mundo real. Apesar do desconforto do aparelho (que deve ganhar aprimoramentos até o lançamento) e a área de projeção limitada a um retângulo (que deve aumentar futuramente), a sensação é ótima. Ao levantar-me, um hud apontou-me na direção correta, com um contador de distância indicando exatamente onde eu deveria ir.

Chegando no meu objetivo fisico, assisti a um tutorial 3D de Halo 5: Guardians no modo Warzone. Nele, um mapa espacial, projetado sobre a superfície adiante, permitia a visualização do campo de batalha. A compreensão dos pontos de combate e objetivos foi imediata, prova do enorme potencial de comunicação do aparelho de realidade aumentada.

Sem o HoloLens, testamos Halo 5: Guardians no modo Warzone, que consiste em 12 contra 12 jogadores contra o ambiente. As duas equipes enfrentam-se em um mapa hostil, em que todos os cinco pontos edificados da área - dois de cada lado e um central - são controlados por aliens, guiados por inteligência artificial.

Nessas locações, há bases para respawn e auxílio de armamentos e veículos. Dominá-las é crucial para a vitória.

Além dos oponentes nas edificações, grandes guerreiros estilo chefe de fase cuidam de outros pontos. Derrubá-los aumenta sensivelmente a pontuação de sua equipe, que precisa então eliminar o time adversário, matar aliens e dominar estruturas. Ganha quem chegar primeiro a 1000 pontos.

O combate é frenético e empolgante. O acesso às bases amplia o poder de seu time, desequilibrando a balança. O design preciso do mapa, uma das marcas da série, encoraja os embates, garantindo a diversão e a necessidade de atenção contra ameaças de todos os lados.

Halo 5: Guardians sai em 27 de outubro para o Xbox One.

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