O clone mais descarado e também competente de God of War. A produção do estúdio Visceral (o mesmo de Dead Space), adaptou a fórmula das aventuras de Kratos para uma reinterpretação do clássico da literatura A Divina Comédia. Violenta e repleta de criaturas grotescas, a produção agradou muitos jogadores, mas não teve fôlego o bastante para render continuações.

O então desconhecido estúdio espanhol Mercury Steam apresentou uma visão arrojada e ousada de Castlevania com Lords of Shadow. O título bebe de muitas fontes, mas a base da aventura é claramente God of War, especialmente nos combates com o chicote. O primeiro capítulo segue como uma primorosa e extensa jornada, muitas qualidades que se perderam na sequência, infelizmente.

Confesso: clone talvez seja uma palavra forte demais para descrever Bayonetta em relação a God of War. Afinal, trata-se da herdeira legítima do legado de Devil May Cry, que por sua vez foi uma das inspirações para God of War - vamos dizer então que Kratos e Bayo sejam primos distantes. Seja como for, ambos compartilham elementos fortes e empolgantes, como os combates cheios de combos estilosos.

Com exceção aos jogos de luta, são poucas as produções com heróis da Marvel que realmente são memoráveis no mundo dos games. Com um pouco mais de esforço e qualidade, o game baseado no primeiro (e terrível) filme do Wolverine acerta na combinação: o violento Logan é um intérprete perfeito para os mesmos tipos de barbáries cometidas por Kratos. De fato, ainda bem que os golpes e movimentos são legais, porque os cenários pecam demais pela repetição.

A fórmula da jornada de Kratos parecia perfeita para o bárbaro cimério Conan - e foi exatamente o que a produtora THQ pensou. Pena que a execução foi precária. A cópia foi tamanha que muitas críticas na época apontaram as muitas semelhanças.

Um dos títulos de estreia do PlayStation 3, o game apresenta a guerreira Nariko em uma bela aventura produzida pela Ninja Theory, de Enslaved e Hellblade. O combate é sensacional, mas o jogo sofre de curta duração e algumas mecânicas desnecessárias, como controlar flechas pelos sensores de movimento do controle.

E se God of War fosse um anime? Essa era mais ou menos a premissa por trás de Asura's Wrath, uma produção subestimada da Capcom que cometeu o terrível erro de vender o final verdadeiro do game como DLC. Apesar disso, trata-se de um jogo único que mescla gêneros, tendo combates ao estilo God of War como base da experiência. Bem que poderiam lançar uma versão remasterizada para os consoles atuais ou para PC.

O ciclo se completa. Os primeiros Devil May Cry serviram de inspiração para God of War e depois as aventuras do espartano foram referência para o reboot das estripulias de Dante. Muito disso se vê no combate, que manteve a velocidade frenética de DMC e colocou artifícios diferentes para o herói usar, mas também nas explorações do cenário.