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Jogamos: F1 2018 evolui e traz novidades para o modo carreira

Testamos o game diretamente da E3 2018

Por Luciano Amaral 22.06.2018 18H36

A Fórmula 1 costuma entregar ótimos games de corrida em matéria de simulação, o que deixa os jogadores ansiosos pelo lançamento da edição anual do game da maior categoria do automobilismo mundial. Com F1 2018, não é diferente.

Apresentado durante a E3 2018, o novo game da empresa britânica Codemasters mantém seu DNA e continua tendo grande apelo com o público hardcore, isso, claro, sem deixar de buscar trazer novidades nessa nova versão.

De maneira geral, todos os quesitos foram melhorados e refinados, da linguagem visual idêntica às transmissões da F1 a elementos essenciais do game em si. Os gráficos melhoraram, e um bom exemplo disso é a névoa presente em algumas corridas. Se antes a névoa era aplicada de maneira uniforme em toda a pista, agora, assim como na vida real, existem regiões com mais névoa e outras com menos, de forma dinâmica.

Além disso, toda a captura de movimentos de personagens presentes no jogo foi refeita. Os carros seguem o mesmo redesign que os da vida real sofreram também é mais uma série de itens que já são esperados com o passar do ano.

Em matéria de pilotagem, nada mudou. Você pode alterar e ajustar praticamente tudo no carro, de calibragem dos pneus de forma independente até ajustes finos de suspensão.

Pude dar algumas voltas em diferentes pistas - Interlagos foi uma delas - e o que senti é que cada vez mais as nivelações e alterações das pistas são repassadas de forma mais realista para o jogador.

Tendo a possibilidade de jogar com volante e pedais, senti logo de cara a evolução se comparado ao jogo do ano passado, mas não só no quesito pilotagem e reprodução das alterações dentro do cockpit, e sim também a ao que se refere a inteligência artificial dos outros corredores.

Com o refinamento da IA, os outros carros controlados pelo computador nos dão realmente a impressão de estarem competindo entre si, e não simplesmente cumprindo tabela com os outros e competindo somente com o humano como era no passado. Foi interessante de ver.

Acho q o mais importante em matéria de evolução nesse jogo novo é relacionado ao modo carreira. Sim, temos todos aqueles elementos do passado, com entrevistas, momentos dentro das pistas e fora delas, mas houve uma total reformulação em como apresentar isso ao jogador.

Por exemplo, agora em nosso hub de carreira que reproduz você sentado em frente ao seu companheiro no que seria o caminho principal de sua equipe nos autódromos, temos todas as informações com um design todo novo e mais intuitivo. Ali temos todas as informações importantes, como nosso contrato e o que devemos cumprir nele, com possibilidade inclusive de pedir alterações diante de novos objetivos.

Temos também algo novo: uma barra de personalidade do personagem, afetada por suas atitudes fora da pista. Deu uma entrevista e sua resposta foi positiva para o time, você e um atleta de equipe? Deu uma resposta mais egocêntrica? Você leva sua barra para o lado do "ShowMan", o que pode lhe render visibilidade pro mercado, mas dificuldade em resolver problemas com a equipe. Tudo isso afeta uma outra barra que é a barra de valor do seu passe.

Se no jogo do ano passado já tínhamos o sistema de evolução de peças, elementos do carro e instalações da equipe, esse ano há uma novidade aqui nesta árvore de evolução. Em 2017, você sabia previamente o que evoluiria, nesse ano eles incrementaram um sistema de evolução cega que varia dependendo da equipe a qual você faz parte e do momento do jogo.

Não estava disponível nenhum carro clássico para se jogar, mas foi garantido que eles evoluíram ainda mais a presença da categoria e novidades serão anunciadas em breve.

De forma geral, acredito que F1 continua agradando os amantes dos jogos de velocidade, mas principalmente quem curte a categoria mais importante do automobilismo mundial.