Ao contrário de vários games situados na Segunda Guerra Mundial, Call of Duty: Infinite Warfare vai abordar o Holocausto. O extermínio de milhões de judeus nas mãos dos nazistas será abordado de "forma respeitosa", segundo o diretor criativo sênior Bret Robbins.

"Não queremos fugir da história", afirmou o desenvolvedor da Sledgehammer Games ao Mashable. "Algumas coisas muito ruins aconteceram durante esse conflito e sentimos que é errado ignorar isso."

"Nós absolutamente mostraremos atrocidades. É uma parte infeliz da História, mas você não pode contar uma trama autêntica e verdadeira sem ir até esses temas. Então fomos até eles", detalha o desenvolvedor.

O jogo também deve abordar questões como a intolerância racial e religiosa. "Infelizmente, havia antissemitismo. Havia racismo. É uma grande parte da nossa história: o fato de que isso existiu, que era real, e que nossos personagens tiveram de lidar com isso", diz Robbins, comparando as cenas a "Why We Fight", episódio de Band of Brothers no qual soldados americanos veem um campo de concentração pela primeira vez.

De volta ao conflito que foi retratado nos primeiros games da franquia, Call of Duty: WWII contará a história da 1ª Divisão de Infantaria do exército americano, que lutou no front europeu da Segunda Guerra. Missões do game vão incluir a invasão das forças Aliadas à Normandia no Dia D e a Batalha das Ardenas.

Os personagens da campanha serão o soldado Daniels e, em uma missão, uma jovem francesa. Também haverá um modo co-op, que aparentemente tem uma história separada. Josh Duhamel é um dos nomes presentes no elenco.

O jogo marca o primeiro retorno da série à Segunda Guerra Mundial desde Call of Duty: World at War, feito pela Treyarch em 2008. Call of Duty: WWII, por sua vez, é desenvolvido pela Sledgehammer Games, mesmo estúdio de Call of Duty: Advanced Warfare.

Call of Duty: WWII chega em 3 de novembro para PlayStation 4, Xbox One e PC. O console da Sony receberá uma fase de testes beta exclusiva, em data a ser anunciada.