Playstation   Pc   Xbox   Nintendo

Os melhores jogos de 2017 de Bruno Silva

RPG, aventura e um pouco de terror

Por Bruno Silva 19.12.2017 13H06

Você já conferiu a lista de melhores jogos de 2017 no consenso geral da redação e também a lista de melhores do ano do Game Awards - que tem o The Enemy como integrante do júri. Agora, chegou a vez de cada um dos integrantes da equipe deixar suas opiniões pessoais sobre este ano cheio de jogaços.

Vale lembrar que, por serem escolhas pessoais, é bem possível que os títulos citados fujam um pouco do padrão dos títulos escolhidos pelo consenso da equipe. Nessa lista aqui, por exemplo, decidi focar nos jogos que joguei mais a fundo neste ano. Vamos lá:

6. Injustice 2

Quando pensei nas histórias mais legais dos títulos que joguei este ano, Injustice 2 não saía da minha cabeça. A NetherRealm já transcendeu todos os patamares quando se fala de contar histórias em jogos de luta e a qualidade deste roteiro carrega, sim, o jogo até o topo dos melhores deste ano.

Esqueça o universo cinematográfico da DC - a saga mais interessante de Batman, Superman e da Liga da Justiça que você pode assistir (e, melhor ainda, controlar) está nos videogames.

 

Clique para ver os outros conteúdos da retrospectiva do The Enemy

5. PlayerUnknown's Battlegrounds

Sim, o jogo ainda está em acesso antecipado. Sim, o gráfico não é dos melhores e o frame rate cai o tempo todo. Sim, os menus e o polimento ainda são uma zona. Mas o conceito de Battlegrounds fez explodir o estilo de jogo Battle Royale, e isso vai muito além dos números.

A febre de PUBG me lembra muito a de Counter-Strike - outro produto da comunidade de mods - no início dos anos 2000: um conceito muito sólido que resulta em partidas multiplayer únicas e tensas. É daqueles jogos que vai redefinir o gênero de tiro nos próximos anos.

1. The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Este jogo fez muita gente afastada da Nintendo comprar um Switch e comigo não foi diferente. Breath of the Wild é uma ode ao que os videogames tem de melhor, uma subversão completa do gênero de mundo aberto que tem a coragem de confiar nas escolhas do jogador, sem restrições.

BotW saiu em março e ainda não parei de jogar. na verdade, acho que não vou parar por um bom tempo. Até hoje, descubro algo novo e incrível em Hyrule - mas isso é papo pra outro texto...

 

4. Assassin's Creed: Origins

Eu vou confessar que estava com um pé atrás com Assassin’s Creed: Origins. Mesmo com o tempo de desenvolvimento necessário para florescer novas ideias, o clima para mim ainda era de desconfiança. Mas a má impressão virou areia no deserto pouco depois de poder explorar o Egito Antigo na pele de Bayek.

Origins pegou o que faz de AC legal e repaginou, se livrando dos excesso. É um dos RPGs de ação mais interessantes dessa geração de consoles, ainda que tenha missões um tanto repetitivas. É um mundo para se perder por horas a fio.

 

2. Super Mario Odyssey

Uma aula de desenvolvimento de jogos da Nintendo, Super Mario Odyssey não cansou de me surpreender com sua variedade de mecânicas escondidas a cada captura de personagem na tela, e como ambientes aparentemente concisos podem esconder tantas possibilidades, segredos e tesouros.

Mario Odyssey levaria tranquilamente qualquer prêmio de Jogo do Ano - só não levou porque deu o azar de cair no mesmo 2017 de Breath of the Wild.

 

3. Resident Evil 7

É sempre legal ver uma franquia renomada se reinventar sem deixar para trás sua essência, e embora muita gente tenha torcido o nariz para a câmera em primeira pessoa e uma aparente desconexão com os jogos anteriores, Resident Evil 7 acertou em tudo: sua história é intrigante, seu cenário é assombroso e os desafios são justos e empolgantes.

Hoje em dia, é muito raro eu continuar jogando um jogo depois de terminá-lo, mas com RE7 eu fiz questão de ver os dois finais, tamanha a sua qualidade.